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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Após 54 anos em New York Guerra e Paz de Cândido Portinari volta ao Brasil

A obra pode ser vista até amanhã no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

No palco, ‘Guerra e Paz’ inspira outras artes: música, poesia e dança. Uma obra tão grandiosa que merecia uma homenagem à altura.

“Essa obra do Portinari, ela é muito especial, muito inspiradora. Desde o momento que ele começou a fazer, e tudo é bonito nesta obra”, diz a presidente da Fundação do Theatro Municipal, Carla Camurati.

No mesmo Theatro, os painéis foram apresentados pela primeira vez aos brasileiros em 1956.

Cândido Portinari


Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras—de pequenos esboços e pinturas de proporções padrões como O Lavrador de Café a gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova York em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

GUERRA E PAZ de CÂNDIDO PORTINARI - Clique para ampliar

Em 1952,o então Secretário Geral da ONU, Sr. Trygve Lie, sugere que cada nação membro da Organização das Nações Unidas faça uma contribuição cultural àquela instituição cuja sede está sendo construída. 

O governo brasileiro, através do Ministro das Relações Exteriores na época, João Neves da Fontoura, encomenda então a Portinari, dois painéis que serão oferecidos à ONU, para decorar sua sede. 

Em 1954, Portinari mostra as maquetes na exposição em homenagem ao IV Centenário da cidade de São Paulo, realizada no Museu de Arte de São Paulo/MASP.  

Os painéis foram inaugurados em 6 de setembro de 1957, sem a presença de Portinari. Estavam presentes entre os brasileiros o Embaixador Cyro de Freitas Valle, o chefe da Comissão de Organismos Internacionais, Jayme de Barros e sua mulher Marina de Barros, a Consul do Brasil, em Nova York, Dora Vasconcellos e a própria Rosinha Leão. 

Referências:

Wikipédia, Projeto Portinari e O Globo 



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Museu da América Latina dedicado aos The Beatles

Buenos Aires, 24 dez (EFE).- O primeiro museu da América Latina dedicado aos Beatles abrirá suas portas em Buenos Aires no dia 3 de janeiro e exibirá os "tesouros" do maior colecionador de objetos do quarteto de Liverpool.

"É o único museu sobre os Beatles cujo catálogo pertence a um colecionador privado. É realmente o único no mundo depois do The Beatles Story em Liverpool", disse o colecionador argentino Rodolfo Vázquez em declarações publicadas nesta sexta-feira pelo jornal "Tiempo Argentino", de Buenos Aires.

Vázquez entrou em 2001 no Livro Guinness dos recordes por sua coleção de objetos do grupo, que soma cerca de 8.500 itens, desde fotos e discos, vestuário, cheques assinados pelos integrantes da mítica banda e até uma caixa de preservativos com a imagem de John Lennon e Yoko Ono.

Grande parte destes objetos será exibida neste museu que funcionará dentro de um complexo cultural em pleno centro de Buenos Aires, onde também se rebatizará uma sala teatral com o nome de John Lennon.

No mesmo complexo funciona há anos o Cavern Club Buenos Aires, um bar que recreia a atmosfera do mítico pub The Cavern de Liverpool, onde os Beatles iniciaram sua bem-sucedida carreira.

fonte: Yahoo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A importância da tradição islâmica na história da arte

A importância da tradição islâmica na história da arte é imensa, particularmente, na península ibérica, região que por séculos, em sucessivas conquistas e reconquistas, ocuparam povos que a criaram. Conseqüentemente, as áreas colonizadas por Espanha e Portugal, sofreram forte influência. Na arquitetura é incontestável a intervenção árabe, um legado que se propagou e influenciou os vários estilos arquitectónicos presentes nestes países.

A Península Ibérica fica situada no Sudoeste da Europa. É formada por dois estados: Portugal e Espanha e o território ultramarino de Gibraltar cuja soberania pertence ao Reino Unido.

Motivos e temas da arte islâmica
Quando se evoca a expressão "arte islâmica", frequentemente julga-se estar perante uma arte desprovida de representações figuradas, constituída unicamente por motivos geométricos e arabescos. No entanto, existem numerosas representações de figuras animais e humanas na arte islâmica, que surgem sobretudo em contextos não religiosos.

As fontes principais da doutrina islâmica são o Alcorão e os ditos do Profeta Muhammad (ahadith, plural; singular:hadith). Estas duas fontes nada mencionam sobre a representação de figuras na arte; o que é fortemente condenado é a idolatria e o culto de imagens.

Alcorão ou Corão (em árabe قُرْآن, transl. al-qur’ān, "a recitação") é o livro sagrado do islamismo. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e très anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.

Quando o profeta Muhammad conquistou Meca em 630 um dos seus primeiros actos foi destruir os ídolos que se encontravam na Kaaba, que o Alcorão informa terem sido estátuas inspiradas por Satanás. Uma tradição afirma que Muhammad ordenou a destruição de todas as pinturas religiosas que se achavam naquele edifício, com excepção de uma pintura da Virgem Maria com o menino Jesus.



A partir do século IX, verifica-se uma censura da representação figurada, que alguns investigadores atribuem à influência de judeus convertidos ao islão. A partir desta época considera-se que o acto de representar um animal ou um ser humano é o assumir por parte do artista do papel de criador que se acredita que deva estar reservado unicamente a Deus.

As religiões desempenharam um importante papel no desenvolvimento da arte islâmica. Neste domínio enquadra-se evidentemente a religião muçulmana, mas igualmente outras religiões que os árabes encontraram aquando das conquistas territoriais. Apenas no século XIII o mundo islâmico tornou-se maioritariamente muçulmano, tendo outras religiões legado o seu contributo para a formação da arte islâmica: o cristianismo (na região que se estende do Egipto à Turquia), o zoroastrismo (mundo iraniano), o hinduísmo e o budismo (na Índia) e o animismo no Magrebe.

A idéia de infinito e a tendência à imaterialidade, reflexos da crença na eternidade, do desprezo pela vida terrena e da vontade de superar os limites do mundo real, nortearam a arte que se desenvolveu em todos os territórios conquistados pelo Islã.

A arte islâmica abrange a literatura, a música, a dança, o teatro e as artes visuais de uma vasta população do Oriente Médio que adotou o islamismo a partir do século VII. Em sentido estrito, a arte dos povos islâmicos inclui apenas as manifestações diretamente surgidas da prática religiosa. É comum, no entanto, que o termo abarque todos os gêneros da arte produzida pelos povos muçulmanos, associada ou não à religião.

Artes visuais. De variedade estilística e virtuosismo técnico extraordinários, a arte visual islâmica é decorativa, colorida e, no caso da religiosa, não figurativa. A decoração islâmica característica é conhecida como arabesco, um ornato que emprega desenhos de flores, folhagens ou frutos -- às vezes, animais, esboços de figuras ou padrões geométricos -- para produzir um desenho de retas ou curvas entrelaçadas. Esse ornamento é empregado tanto na arquitetura quanto na decoração de objetos.

A cerâmica, o vidro, os tecidos, a ilustração de manuscritos e o artesanato em metal ou madeira têm sido de importância fundamental na cultura islâmica. A cerâmica constituiu a mais importante das primeiras artes decorativas dos muçulmanos. Na decoração da louça de barro esmaltado, a maior contribuição islâmica para a cerâmica, empregam-se compostos metálicos nos esmaltes, que, quando queimados, transformam-se em películas metálicas iridescentes. Outros objetos cuja produção se destacou durante o período dos califados (do século VII ao XI) são o bronze e a madeira entalhada do Egito, os estuques do Iraque e o marfim entalhado da Espanha.

No período seldjúcida (do século XI ao XIII), manteve-se a importância da cerâmica, dos tecidos e dos vidros. Além disso, objetos utilitários de bronze e latão eram incrustados com prata e cobre e decorados com desenhos complexos. A ilustração de manuscritos também se tornou uma arte bastante respeitada, e a pintura em miniatura foi a maior e mais característica manifestação artística do período que se seguiu às invasões dos mongóis (1220-1260).

O Islã considera a palavra escrita o meio por excelência da revelação divina. Por essa razão, a arte caligráfica se desenvolveu de forma rica e complexa, empregando uma ampla variedade de elegantes caracteres cursivos. A caligrafia era usada também como importante elemento decorativo na arquitetura e em peças utilitárias.

Tapeçaria. Os mais belos tapetes de toda a história da arte são persas e datam dos séculos XVI e XVII. Foram produzidos em Tabriz, Kashan, Herat e Isfahan, na dinastia dos sefévidas. Feitos de lã, seda e outros materiais, os tapetes persas, a exemplo do que ocorrera séculos antes com os turcos, tiveram grande aceitação no Ocidente. Os temas são variados, mas predominam cenas de caçada e combate, não raro de origem chinesa. Em Agra, Lahore e algumas cidades da Índia, onde também foram produzidos tapetes de inspiração persa, desenvolveu-se um estilo de ornamentação floral tipicamente indiano e mongol, de temática naturalista.

Literatura. No Islã, a literatura se desenvolveu principalmente em quatro línguas: árabe, persa, turco e urdu. O árabe é de extrema importância como a língua da revelação do Islã e do Alcorão, que os muçulmanos consideram epítome da excelência literária. A poesia árabe, cujos elementos básicos foram herdados de modelos pré-islâmicos, é monorrima (todas as linhas apresentam a mesma rima) e de métrica complicada (sílabas longas e curtas arranjadas em 16 métricas básicas).

Há três gêneros poéticos principais: o gazel (ghazal), geralmente um poema de amor, que tem de cinco a 12 versos monorrimos; o qasida, um poema de louvação com vinte a mais de cem versos monorrimos; e o qita, uma forma literária empregada para lidar com aspectos da vida cotidiana.

Os persas aperfeiçoaram os gêneros, formas e regras da poesia árabe e adaptaram-nos a sua própria língua. Desenvolveram também um novo gênero, o masnavi (composto de uma série de dísticos), empregado na poesia épica, desconhecida dos árabes. A literatura persa, por sua vez, influenciou tanto a literatura urdu quanto a turca, especialmente no que se refere ao vocabulário e à métrica. A Turquia também tem uma rica tradição de poesia popular. A literatura islâmica compreende ainda textos em prosa, de cunho literário, didático e popular. O gênero que caracteriza a prosa islâmica é o maqama, em que uma narrativa relativamente simples é contada de maneira complicada e elaborada, com metáforas e jogos de palavras. No domínio da literatura popular, a obra mais conhecida é As mil e uma noites, uma rica coleção de fábulas de diferentes partes do mundo muçulmano.

Música. Destituída de harmonia, a música islâmica caracteriza-se por sistemas próprios de ritmo e melodia, intensa ornamentação da linha melódica única e improvisação virtuosística. Ritmos e melodias são organizados de acordo com certas convenções. A melodia é ornamentada com o uso de intervalos microtonais.

Dança e teatro. Prejudicados pela questão teológica da representação humana e do perigo da idolatria, a dança e o teatro não tiveram, no mundo islâmico, a mesma expressão que os outros gêneros de arte. Houve, no entanto, uma forte tradição de dança folclórica na maioria dos países muçulmanos. A dança também se manifestou como espetáculo de entretenimento e, principalmente na Pérsia, como forma de arte.

O teatro floresceu no Islã sobretudo como um gênero de entretenimento popular, particularmente em representações burlescas e jogos de silhueta. Recebeu apoio dos otomanos na Turquia, e, na Pérsia, um gênero de drama popular teve grande aceitação. Também se vinculou à religião, como ocorreu no Irã e em outras regiões de concentração de xiitas, onde surgiu um tipo de auto baseado em lembranças das guerras sangrentas dos primeiros anos do Islã.


fonte: Diversas fontes de pesquisa, entre elas, Wikipedia, a enciclopédia livre.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Museu Nacional de Belas Artes

Endereço:
Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro, RJ - Cep: 20.040-008
Telefone:
(21) 2219-8474 - Fax: (21) 2262-6067
Visitação:
Terça a sexta-feira das 10 às 18hs;
Sábados, domingos e feriados das 12 às 17 horas.
Ingressos: R$ 5,00 e meia: R$ 2,00. Grátis aos domingos. Venda de ingressos e entrada de
visitantes até 30 min antes do fechamento do Museu. Audioguia da Galeria de Arte Brasileira
Moderna e Contemporânea em português, inglês,  espanhol e libras. Preço: R$ 3,00


fonte: http://www.mnba.gov.br/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Artista local apresenta exposição ‘Marcas Humanas’

Começou no dia 10 e vai até o dia 17 de dezembro, no Rondon Plaza Shopping, a exposição de artes ‘Marcas Humanas’.  As pessoas podem prestigiar a mostra no horário das 10 às 22 horas, em frente ao cinema do local. São apresentados um total de 50 obras de artes do artista plástico Nilson Machado e convidados. “O meu estilo artístico retrata o dia-a-dia das pessoas e levanta críticas quanto à destruição da natureza e a pirataria”, disse o artista.
Na exposição, o pintor expõe a obra “Pantanal o Grito do Centro Oeste”, que é uma pintura que mostra alusões quanto a falta de preservação do meio ambiente; “As Mulheres Frutas”, uma tela que expõe um liquidificador com todas as mulheres frutas eleitas em programas de televisão; “A Evolução da Gravação”, que apresenta as primeiras gravações desde o disco de vinil ao CD, pen drive e uma crítica à pirataria, entre outros.
De acordo com Nilson Machado, a novidade na exposição são as pinturas em espelhos. “O espelho é atraente e a arte também com suas cores. Uma combinação que se destaca entre a união das duas belezas”, ressaltou o artista.
A exposição também conta com a apresentação das obras dos artistas Nildo de Queiroz Machado, com nome artístico de Machado, Valdemar Machado e Ivanildo Souza.   O pintor Machado, na exposição ‘Marcas Humanas’, apresenta uma tela chamada “Galeria dos Presidentes”, uma das obras que mais chamam a atenção dos que passam pelos corredores do Shopping. “É um trabalho diferente, que já tem até a imagem da presidente eleita Dilma Rousseff. Essa obra conta um pouco da história do nosso país”, afirmou Isabel Silva da Costa, que estava visitando a exposição na tarde de ontem.
O evento teve o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer.

fonte: A TribunaMT

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Morro da Conceição recebe projeto para valorizar artistas

RIO DE JANEIRO - Encravado no coração do centro antigo do Rio de Janeiro, o Morro da Conceição é desconhecido por boa parte dos moradores da cidade. Seus vizinhos são ilustres: o Cais do Porto, a Praça Mauá e a Avenida Rio Branco, polo financeiro e comercial da capital fluminense. Com o objetivo de chamar a atenção de turistas e principalmente de cariocas, o local, escolhido por dezenas de artistas plásticos para morar e trabalhar, abriga neste fim de semana a oitava edição do Projeto Mauá. O público pode visitar os ateliês da região e conhecer um pouco mais a história da cidade.

A iniciativa é uma pareceria dos próprios artistas com o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado no mesmo morro.

O organizador do movimento, Carlos Rabaça, explica que as atividades representam o resgate da história local aliado à promoção da arte e da cultura genuinamente cariocas.

“O carioca em geral desconhece essa história, mas a cidade foi fundada em torno de quatro morros: o do Castelo e o de Santo Antônio, que já foram demolidos; e o morro do São Bento e o da Conceição, que ainda podem ser visitados. Por isso, o nosso objetivo é mostrar os tesouros que este morro esconde, permitindo aos visitantes conhecer o processo de criação do artista e o modo pacato e agradável de vida na região, valorizando a cultura carioca”, afirmou, acrescentando que cerca de 3 mil pessoas visitaram o morro na edição do ano passado do Projeto Mauá.

Segundo Rabaça, escondido atrás das grandes e modernas edificações típicas do centro de uma metrópole, o Morro da Conceição exerce verdadeiro fascínio sobre quem percorre suas escadarias, becos, largos e ruelas de nomes curiosos, como Ladeira João Homem, Rua Jogo da Bola e Travessa do Sereno.

Quem mora ou frequenta o local garante que é possível caminhar sem pressa pelas ruas não muito íngremes que guardam construções históricas e um modo de vida particular, à moda dos tradicionais bairros portugueses, alheio às transformações urbanas ao seu redor.

O artista plástico Paulo Dallier, o mais velho da região, conta que, para quem está de passagem, é possível conversar com um morador dentro de casa, ocupado com seus afazeres ou entretido em alguma criação cultural. Com 78 anos de idade e 40 de arte, ele se orgulha de viver e produzir no local.

“A vida aqui é muito gostosa. Todo mundo gosta de conversar. À tarde ainda se veem mulheres sentadas do lado de fora das casas papeando e crianças brincando livremente nas ruas. É, sem dúvida, um lugar especial que deve ser visitado por cariocas e turistas”, afirmou.

Seu ateliê, que funciona na casa construída pelo avô nos primeiros anos do século 20, é um dos que estão abertos ao público neste fim de semana. Logo na entrada, a sala principal chama a atenção dos visitantes por ter uma parede descascada, deixando à mostra o tipo de construção da época, com pedras e óleo de baleia.

Para a atriz Waleska Saddock, que mora na cidade, mas nunca tinha visitado o Morro da Conceição, a experiência foi “encantadora”.

“Vim porque um amigo, que mora aqui perto, me convidou e estou achando tudo maravilhoso. Este é o segundo ateliê que visito e estou encantada, não só por causa das obras, cada uma mais bonita do que a outra, mas também pela geografia do local. Valeu o programa de domingo”, disse.

Ainda como parte das programações do Projeto Mauá, haverá no fim da tarde de hoje (12) shows gratuitos de chorinho e de samba de raiz em bares da região. O projeto foi criado em 2002 e faz parte das ações de revitalização da zona portuária, um dos últimos espaços remanescentes da colonização do Rio de Janeiro. 
 
fonte: DCI
 
 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Baselitz recria seu passado artístico

Na Estação Pinacoteca, 29 telas novas do alemão perpassam sua trajetória

O pintor alemão Georg Baselitz está preocupado com a velhice. Aos 72 anos, um dos mais famosos de seu país, ele está em São Paulo para a inauguração de uma grande mostra que reúne 29 telas, realizadas entre 1998 e 2010 - algumas, saídas diretamente de seu ateliê, nunca vistas -, que se inaugura hoje para o público na Estação Pinacoteca. Consagrado, controvertido, volta ao Brasil depois de participar da Bienal de São Paulo de 1975. A exposição, com curadoria de Paulo Venancio Filho, torna-se, apesar de apresentar suas Pinturas Recentes (título da mostra), uma espécie de retrospectiva condensada do artista - porque nela estão as obras de seu projeto Remix, no qual ele retomou, revisitou, repintou obras de sua carreira, iniciada na década de 1960. 

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lívio Abramo



Uma família de intelectuais

     Lívio Abramo nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, em 1903. Filhos de pais italianos, Lívio e seus irmãos e irmãs - Athos, Fúlvio, Beatriz, Lélia, Mário e Cláudio - cresceram em um ambiente especial e tornaram-se artistas, jornalistas e intelectuais, cujas contribuições foram importantes para o ambiente cultural brasileiro.
     Segundo a atriz Lélia Abramo, em seu livro de memórias, o ambiente familiar influenciou as opções de vida de cada um dos Abramo.
     "Nada em meu pai e minha mãe era medíocre. Ambos sensíveis às artes, carregavam toda a filharada para teatros, exposições de todos os gêneros, eventos culturais, inaugurações oficiais, etc", escreveu.
Uma vida difícil
     Mas a vida não foi fácil para Lívio, cuja ambição - "desde os tempos de ginásio - era ser arquiteto".
     "Motivos de ordem econômica impediram esse sonho, pois não pude terminar meus estudos. E a grande crise econômica que começou em 1928-1929 e que avassalou o mundo inteiro, varreu com as esperanças de milhões de jovens, entre eles, eu também. Talvez tenha sido esse o motivo que, mais tarde, tenha influído decisivamente em mim para que a arte da gravura me tivesse aparecido como uma compensação para aquela minha grande frustração".
Autodidata
     Lívio tornou-se artista por conta própria - autodidata, desenhava desde criança. Na juventude, aventurou-se na confecção de sua primeira gravura retirando sulcos de um pedaço de madeira com uma lâmina gilete.
     Mas foi por volta dos 27 anos ao deparar-se com uma exposição de gravuras dos expressionistas alemães, em São Paulo, e sentir a força de expressão das gravuras de Kathe Kollwitz e demais artistas, que decidiu: "é isso que quero fazer".
     "Em verdade, o gosto pela gravura começou a despontar em mim quando, ainda estudante, em casa de meus pais, eu admirava as vinhetas gravadas em madeira que ilustravam os poemas de um famoso poeta italiano, e de autoria de um gravador de nome De Károlis.
     "Esse foi o despertar de uma vocação - a exposição dos grandes gravadores expressionistas alemães foi a revelação", escreveu o artista, que ficou conhecido por sua maestria ao manipular o buril.
O reconhecimento
     A preocupação com a justiça social, acompanhou-o desde sempre, levou-o, ainda jovem, a militar no Partido Comunista, a interessar-se pelo Trotskismo e pelo socialismo. Nessa época colaborava fazendo ilustrações para tablóides sindicalistas. Em 1932, foi expulso do Partido Comunista, acusado de trotskismo.
     O reconhecimento artístico chegou mais tarde, aos 47 anos de idade, quando suas xilogravuras alcançaram um grau de depuração técnica e ao mesmo tempo uma riqueza impressionante de detalhes, suas xilogravuras eram extremamente precisas em todos os aspectos.
     Por isso ganhou prêmios como o de Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes, em 1950, com as 27 ilustrações para o livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha; e o 1º Prêmio de Gravura Nacional da 2ª Bienal de São Paulo, em 1953. Algumas honrarias, como a ordem do Rio Branco.
Quem é esse homem?
     Lélia Abramo, relatou em seu livro:
     "O maior crítico italiano de artes plásticas, o professor Lionello Venturi, por ocasião de uma mostra preparada por mim e por minha irmã em 1948, na via Marguta, quando ainda vivíamos em Roma, sem saber que eu era irmã do artista, perguntou:
     " 'Quem é esse artista cujos cavalos são dignos do Partenon?' Mais tarde vindo ao Brasil, o professor fez questão de conhecer Lívio pessoalmente".
     Homem vigoroso, de personalidade fortíssima, possuía inteligência abrangente. A força que o impelia a criar, Lívio imprimiu em seu trabalho - gravuras, desenhos, charges, design de objetos, textos críticos, aulas, curadoria de exposições.
     Energia não lhe faltava nunca. Viveu muito, 89 anos. E, apesar das angústias e dificuldades, viveu bem porque possuía integridade. Lívio era fiel às suas convicções e aos seus princípios.
     "Nunca fiz concessões", diria o artista, mais tarde. Não gostava de trabalhar em função de uma demanda de mercado. Procurava explorar os limites da técnica e dos temas escolhidos para representação.
Xilografia na redação
     Em 1931, pela mão do jornalista Paulo Torres, Abramo ingressou no jornalismo. Fora contratado pelo jornal "Diário da Noite" para fazer desenhos comentando o fato principal de cada dia, fazia charges.
     "O comentário que lhe brotava dos dedos não era, porém, do teor jornalístico: esse comentário nascia em desenho e em xilogravura", descreve o jornalista Geraldo Ferraz em texto publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo.
     "Eram desenho e xilogravura as versões que produzia, de sua refração sofrida da atualidade viva da história das jornadas do fascismo, da marcha de Hitler para o poder e para a guerra, dos combates na China, da contra-revolução de Espanha.
     Tais acontecimentos na pauta do fato internacional, revestiam-se para ele de formas e símbolos. Durante anos inteiros, lado a lado as nossas mesas, na mesma redação, pude acompanhar-lhe a formação de artista, ao mesmo tempo em que íam, como que insensivelmente, diluindo as tonalidades ásperas do militante, na troca de um por outro campo de atividade".
Ele viu a terra se movendo
     A Lívio Abramo foi permitido além de assistir a tantas transformações, interagir não somente na realidade cultural de seu país como também em outra realidade - a paraguaia. Lívio teve a possibilidade de atuar metade da sua vida ativa no Brasil e a outra metade no Paraguai.
     No Brasil, foi desenhista, jornalista, gravador. Dividiu atelier com Oswaldo Goeldi, no Rio de Janeiro; e em São Paulo, com Marcelo Grassmann e Fayga Ostrower. Com Maria Bonomi, uma de suas alunas, fundou o Estúdio Gravura, onde também lecionava. De acordo com Lélia Abramo, o Estúdio Gravura foi uma de suas mais importantes realizações.
     No final da década de 50, Abramo foi convidado a integrar a Missão Cultural Brasil Paraguai. O artista visitou Assunção pela primeira vez em 1956 e apaixonou-se pela paisagem paraguaia; assumiu, desde então, responsabilidades para com o povo paraguaio, como a de, segundo a artista e arte-educadora paraguaia Olga Blinder, levar para a 6ª Bienal de São Paulo uma exposição de arte hispano-guarani.
     Abramo realizou o levantamento iconográfico da região das Missões, para a Missão Cultural Brasil-Paraguai e participou da Fundação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraguai.
No Paraguai, para todo sempre
     Em 1961, recém-aposentado como redator do jornal o Estado de São Paulo, instala-se definitivamente em Assunção, como responsável pelo setor de arte do Centro de Estudos Brasileiros - CEB, ligado à Embaixada do Brasil e mantido pelo Ministério das Relações Exteriores.
     Naquela cidade Lívio continuou a desenvolver seu trabalho como gravador e desenhista além de lecionar história da arte e gravura na Escola de Arte do CEB.
     Naquele país, foi também responsável pela promoção de intercâmbio cultural entre os dois países - promovia cursos, levava artistas brasileiros para expor em Assunção e trazia artistas paraguaios para expor no Brasil. Além disso, fundou a Escolinha de Arte para Crianças ligada ao Centro de Estudos Brasileiros.
Um cidadão latino-americano
     É possível dizer que o fato de estar em Assunção deu a Lívio uma certa mobilidade dentro do continente. Tornou-se conhecido e respeitado no meio acadêmico e cultural Paraguaio e latino-americano.
     Lívio Abramo, realizou várias mostras no Paraguai e em países da América do Sul - Uruguai (Montevidéu), Bolívia (La Paz), Argentina (Buenos Aires), México (Cidade do México), entre outros.
     Em abril de 1989, a mostra retrospectiva de sua obra, realizada no México, recebeu destaque na primeira página do jornal "Excelsior", e Lívio mereceu ver publicado o desenho em bico de pena e aguada, o retrato de Maria, sua primeira mulher.
Humanista por excelência
     Possuía uma forte e profunda convicção no homem - humanismo – confirmada por suas ações e por suas opções artísticas.
     A identificação com os expressionistas alemães, cujas gravuras o fizeram sentir emoção de ver representadas as "iniludíveis angústias" do homem; foram a "revelação" de que podia levar ao longo de sua vida essa preocupação e exprimir-se dentro dessa tendência estética.
     "Para mim não há nada mais importante que a condição do homem e seu melhoramento (...) Voltar ao expressionismo me parece que é a maneira melhor de falar sobre a realidade humana" , afirmou em entrevista ao jornal O Correio Braziliense, em janeiro de 1992.
     Nos últimos anos, Lívio Abramo continuava sua atividade artística. Com certeza foram poucos os brasileiros que viram os desenhos de suas últimas fases "Homenagem aos Artistas da Pré-História", e "Os Frisos do Partenon". Essa última, uma exceção, foi mostrada na Bienal de São Paulo no final de 1991. Essa série de desenhos expressionistas reflete essa preocupação com a condição humana e seu melhoramento.
Uma São Paulo caótica
     Em visitas à São Paulo, cidade na qual passava sempre suas férias, Lívio Abramo impressionou-se com a luta travada pelos paulistanos para ir trabalhar. Filas de ônibus, atropelamentos e além dessa realidade a daqueles que perderam tudo e são marginalizados pela sociedade.
     Mas apesar dos desenhos refletirem as últimas indagações do artista e a necessidade de conscientização das pessoas, Lívio ateve-se sobre diversos assuntos e deixou registradas em cartas opiniões, impressões, críticas e conselhos no quais transparece o homem/artista/mestre.
     Lívio frequentava, nos dois países onde viveu, exposições, salões, reuniões e debates sobre arte e cultura promovidos por intelectuais e artistas.
     No Brasil, conheceu Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, pela qual nutria enorme admiração e admitiu ter sido influenciado intelectualmente e por sua obra.
     Foi aconselhado, em início de carreira, pelo pintor Lasar Segall. Era amigo de Portinari, Bruno Giorgi, entre outros importantes artistas.
O grande mestre
     Foram muitos os alunos que passaram por ele, no Brasil, Dorothy Bastos, Maria Bonomi, Savério Castelani, Anésia Pacheco Chaves, Ely Bueno, entre muitos outros.
     No Paraguai, para citar alguns nomes da primeira turma, destacaram-se Edith Jiménez, Maria Adela Solano López, Lotte Schulz, Jacinto Rivero, todos gravadores de renome em Assunção e América Latina.
     Abramo foi um homem que não curvou-se diante das dificuldades e, mesmo quando a vida não lhe dava motivos para sorrir, não deixava de acreditar na possibilidade de transformar o mundo.
Ação criadora
     Sobre a grande capacidade de Lívio Abramo, José Neistein, especialista em arte brasileira e Diretor do Centro de Estudos Brasileiros em Washington traduz de forma sintética a ação criadora - a obra e a atividade docente:
     " Lívio Abramo não é apenas, com Oswaldo Goeldi, um dos mestres clássicos da gravura moderna no Brasil - com sua inquietação, sua atividade, sua inovação permanente - ele é um verdadeiro clássico, no real sentido do termo, sempre moderno, meticuloso como o que faz e cheio de vitalidade no seu contentamento."
     "A história de sua carreira é um paralelo estreito com a maioria dos grandes nomes do nosso tempo ou do passado: uma vida cheia de lutas, atravessada por uma visão humana do mundo e um conhecimento profundo dos problemas sociais; uma consciência aguda das exigências técnicas de sua profissão; autodidata no seu aprendizado do essencial e ao mesmo tempo, entretanto, um grande mestre quando ensina e transmite aos outros os segredos do manejo do buril e da goiva; em uma palavra, um criador de arte e de artistas".
Fonte:
Divisão de Cooperação Educacional - DCE
Ministério das Relações Exteriores - MRE
Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo I, Sala 432
70170-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 411-6696 / 411-6710
Fax: (61) 322-5671
http://www.cer.mre.gov.br/
E-mail: dce@mre.gov.br

Conheça alguns irmãos de Lívio
Lélia Abramo (1914-2004)

sábado, 4 de dezembro de 2010

André Marques

André Almeida Sousa Marques (Niterói, 24 de setembro de 1979) é um ator, apresentador de televisão e DJ brasileiro.

Em 2001, passou a ser apresentador do Vídeo Show, programa de variedades da Rede Globo, em substituição a Miguel Falabella. Em 2009, se juntaram a ele Ana Furtado, Geovanna Tominaga, Luigi Baricelli e Fiorella Mattheis, e o programa passou a ser ao vivo.

Desde 2007, vem investindo na sua carreira paralela de DJ.

No dia 3 de julho de 2009, André teve a confirmação de ter gripe suína. A causa mais provável é que o ator tenha contraído o vírus H1N1 após gravar um quadro para o programa Estrelas na Argentina.[1]

André Marques na verdade nasceu em Nilópolis, RJ. Por ter vergonha de falar a verdade, ele fala que nasceu em Nitéroi pois foi onde começou a carreira no Teatro, com a peça: "Juraci e os campos de Shazam!"

André já namorou a atriz Fernanda Vasconcellos, que namora atualmente Henri Castelli

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conheça um pouco de Roberto Carlos

Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro, sendo um dos principais representantes da MPB e o artista de língua não-inglesa que mais vendeu discos no mundo, com mais de 120 milhões de cópias comercializadas.
É um dos mais populares e reconhecidos ícones da música brasileira no mundo, sendo denominado no Brasil e na América Latina como O Rei (The King). Em 2010, durante premiação no Radio City Music Hall, em Nova York, o então presidente da Sony Music, Richard Sanders, intitulou-o Rei da Música Latina.
Vários de seus hits tornaram-se sucesso absoluto, entre eles: "Emoções", "Detalhes", "Eu Sou Terrível", "Como É Grande O Meu Amor Por Você", "É Preciso Saber Viver", "Se Você Pensa", "Ciúme de Você", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" e "Todos Estão Surdos".

fonte: Wikipedia

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Katharine Houghton Hepburn

Katharine Houghton Hepburn (Hartford, 12 de Maio de 1907Old Saybrook, 29 de Junho de 2003) foi uma importante actriz dos Estados Unidos da América. Hepburn actuou no cinema, na televisão e no teatro, e hoje é reconhecida como sendo um símbolo feminista e permanece uma das mais famosas estrelas de cinema de sempre.
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Este artigo sobre um ator ou atriz de cinema, integrado ao projeto sobre cinema é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

domingo, 28 de novembro de 2010

Arte Moderna

Sob essa denominação podem ser considerados, generalizadamente, os diversos movimentos artísticos que se originaram no decurso do século XX.

A denominação “Arte Moderna”. Muito embora internacionalmente aceita, e por isso aqui adotada, a expressão “arte moderna” merece reparos: (1) não existe uma arte moderna em oposição a uma arte antiga e nitidamente separada dela: pelo contrário, toda arte é moderna, no sentido de que acompanha (e não raro ultrapassa) o espírito da época em que surge. Assim, Giotto é moderno em relação a Cimabue, e Masaccio em relação a Giotto; (2) arte moderna pode ser a denominação adequada para a arte correspondente à Era Moderna, iniciada, como é sabido, em 1453: Renascença, Maneirismo, Barroco, Rococó, Neoclassicismo, Romantismo, Impressionismo e os diversos movimentos artísticos que se seguiram ao Impressionismo não passariam, assim, de subdivisões da arte moderna, que desta arte compreenderia cinco séculos: XVI ao atual.

Precursores da Arte Moderna. Cézanne, Gauguin e Van Gogh são considerados os três grandes precursores da Pintura moderna, prendendo-se a contribuição original do primeiro ao espaço, do segundo à composição e do terceiro à cor. Paul Cézanne pode ser considerado como precursor conjuntamente do Expressionismo (“Tentação de Santo Antonio”, de 1867), do Fauvismo e sobretudo do Cubismo (“Jogadores de Cartas”). Num inquérito levado a efeito em 1953, Braque, Jacques Villon, Léger e diversos outros pintores reconheceram sua dívida para com o pintor de Aix-em-Provence, afirmando peremptoriamente: “Todos partimos da obra de Cézanne.”

Paul Gauguin influenciou também os fauves, e foi o primeiro a chamar a atenção, no Ocidente, para a arte primitiva e para a arcaica. Sua contribuição maior à arte do século XX reside no fato de ter sido ele o precursor dos pintores não figurativos, pela rejeição deliberada do modelado, dos valores, da perspectiva linear, etc.

Vincent van Gogh, afinal, influenciou, com seu colorido, os fauves e, com a carga emotiva de sua arte, os expressionistas.

Fauvismo. O Fauvismo (fauve=fera, em francês) foi a primeira revolução artística do século XX, e se manifestou de 1905 a 1907. A rigor, não chega a constituir uma escola, sendo antes um grupo de pintores com idéias afins. Tal grupo expôs, pela primeira vez, em 1906, no Salão dos Indenpendentes. Liderava-o Matisse, sem dúvida o representante mais notável da tendência.

Foi o crítico Vauxcelles quem deu nome ao movimento, ao dizer de uma escultura neoclásssica de Marque, rodeada de telas de cores violentas, dos companheiros de Matisse, que parecia “Donatello entre feras”. A nova denominação substituiu as anteriores: pintura incoerente e pintura invertebrada.

Os pintores fauves pertenceram a três sub-grupos: o do atelier de Gustave Moreau e da Academia Carrière (Marquet, Manguin, Camoin), o Chatou (Dérain, Vlaminck) e o do Havre (Friesz, Dufy, Braque). Kees van Dongen, que aderiu ao Fauvismo, manteve-se independente.

Tecnicamente, caracteriza-se pela equivalência da luz e pela construção do espaço com o auxilio exclusivo da cor; pela abolição do modelado e do jogo de luzes e sombras; pela simplificação dos meios expressivos até ao mínimo necessário; enfim, pela correspondência entre o elemento expressivo e o decorativo, com o apoio da composição.

Cubismo. Coube ainda a Louis Vauxcelles batizar o Cubismo, ao dizer da pintura de Braque – ao que parece retomando um dito de Matisse - que não passava de “bizarrices cúbicas” (1908). O Cubismo durou de 1908 a 1914, e não tinham seus adeptos grandes preocupações teóricas (Picasso: “Quando fizemos o Cubismo, não tínhamos qualquer intenção de fazê-lo, mas sim de exprimir o que estava em nós”).

Historicamente é possível distinguir entre Cubismo cézanniano (1907-1909), analítico (até 1912) e sintético (até 1914). A primeira etapa começa com grandes retrospectivas de Seurat e sobretudo Cézanne em Paris, ao mesmo tempo em que a Escultura africana aparece em cena.

De 1907 é “As Donzelas de Avignon”, de Picasso, considerada a primeira obra cubista. Em 1908 forma-se o grupo do Bateau-Lavoir, ao qual pertencem Apollinaire – autor de Pintores Cubistas e teórico máximo do movimento – Salmon, os Stein, etc. Os principais nomes a realçar nessa fase são os de Picasso e Braque.

A fase analítica – denominação devida a Juan Gris – caracteriza-se pela decomposição crescente da forma: passa-se a dar, de um mesmo objeto, uma série de aspectos diferentes, retratando-se esse objeto não como é visto, mas como se sabe que é. O Cubismo analítico é, sob certos ângulos, a última conseqüência da Pintura representativa.

Quanto ao Cubismo sintético, teve em Gris e em Léger seus principais adeptos. Signos plásticos tomam o lugar do processo imitativo, do qual começa a emancipar-se rapidamente a Pintura. “De um cilindro faço uma garrafa”, afirmou certa vez Juan Gris, numa frase que bem traduz a essência do Cubismo sintético, e que se opõe àquela outrora pronunciada por Cézanne: “Tratar a natureza por meio do cilindro, da esfera, do cone...”

A guerra de 1914 pôs fim ao período criador do Cubismo, ao mesmo tempo em que, simbolicamente, sacrificava Guillaume Apollinaire, o grande exegeta do movimento.

Futurismo. Surgiu em 1909, com o Manifesto Futurista publicado no Le Figaro, e de autoria do poeta italiano Marinetti. Os principais componentes do grupo foram Carrà, Boccioni, Russolo, Balla e Severini. Estende-se a fase áurea do movimento até 1918 e se prolonga até bem mais tarde, se bem que já sem a vitalidade inicial, na obra dos pintores como Rosai, Sironi, Prampolini.

Tecnicamente o Futurismo pode ser definido como uma tentativa de adicionar o elemento dinâmico ao Cubismo, essencialmente estático. Sua grande contribuição à arte moderna consiste em ter despertado, com sua irreverência e rebeldia, aquilo a que se denominou de espírito moderno, e que iria fecundar de então por diante toda a arte do século XX.

Expressionismo. O Expressionismo não é um movimento, mas uma constante da arte, manifestando-se de preferência em épocas de crises. O ódio racial e o genocídio, duas conflagrações mundiais e toda espécie de desajustamentos sociais, culminando com o estabelecimento das grandes ditaduras européias, explicam decerto a extraordinária vitalidade do Expressionismo, no século atual.

Entre os precursores do moderno Expressionismo estão Van Gogh, Lautrec, Ensor, Munch e Hodler. A tendência surgiu por volta de 1910, conjuntamente em Munique e em Berlim, quando o grupo Cavaleiro Azul recebeu em seu seio quase todos os ex-componentes do grupo A Ponte, o qual foi, a seu turno, uma espécie de réplica germânica do Fauvismo. Dentro do Expressionismo formaram-se inúmeros subgrupos, como os já citados A Ponte (diretamente inspirado de Van Gogh, da Arte Negra e do Fauvismo) e do Cavaleiro Azul (de tendência abstrata), e como a Nova Objetividade, que quase pode ser definida como um figurativismo beirando a caricatura, e eivado de sátira feroz.

O Expressionismo – que o crítico Langui acertadamente definiu como uma mistura da melancolia nórdica com o misticismo eslavo, a rusticidade flamenga, a angustia judaica e todasorte de obsessão germânica – espraiou-se da Alemanha para toda a Europa, e para a América, contando entre seus adeptos Rohlfs, Modersohn-Beker, Barlach, Hofer, Kokoschka, Kandinski, Feininger, Klee, Jawlensky, Dix, Kollwitz, Grosz, etc., nos países germânicos; Rouault e Grommaire, em França; De Smet, Van den Berghe e Permeke, na Bélgica; Sluyters, na Holanda; Solana, na Espanha; Soutine na Lituânia; Bem Shahn e De Kooning, nos E.U.A.; Rivera, Orozco, Tamayo e Siqueiros, no México; Portinari e Segall, no Brasil.

O Expressionismo reagiu contra o impressionismo e o Naturalismo, opondo-se à afirmativa de Zola, segundo a qual a arte seria “a natureza vista através de um temperamento”. Para os expressionistas, o temperamento deve sobrepujar a natureza. A linha no desenho de índole expressionista, adquire valor fundamental, ao mesmo tempo em que as cores simples, elementares, passam a substituir os tons e nuances impressionistas. A própria cor adquire valor de símbolo, como queria Van Gogh – o Van Gogh que escreveu ter procurado, com emprego do vermelho e do verde, “exprimir as terríveis paixões humanas”...

Construtivismo. Surgiu na Rússia por volta de 1913, com Tatlin, Gabo, Pevsner, El Lissitzky. Reagia contra os excessos do Cubismo e do Expressionismo. Os construtivistas retornaram ao cilindro, à esfera e ao cone cézannianos, restringindo-se ao uso das cores primárias. Foram os primeiros a trazer para a arte moderna a paixão pela máquina e pelo produto oriundo da técnica.

Movimento afim ao construtivista surgiu na Holanda, em 1917: o encabeçado pela equipe da revista O Estilo (Van Doesburg, Vantongerloo, sobretudo, Piet Mondrian). De O Estilo surgiria o Neoplasticismo de Mondrian (1920), cuja influência seria muito grande, gerando inclusive, no Brasil, os movimentos concreto e neoconcreto, ambos de fins da década de 1950.

Suprematismo. Nascido do Construtivismo, é dele diferenciável por uma ainda maior austeridade. Malevitch foi o seu criador, em 1913. O Suprematismo é o limite extremo a que chegou a Pintura de índole não-representativa.

Arte Metafísica. Desenvolveu-se entre 1910 e 1917, graças a De Chirico, Carrà, Morandi e Severini. Trata-se de um estilo fantástico, no qual vistas de cidades, paisagens desoladas, estranhas naturezas mortas e figuras compósitas são tratadas como se não pertencessem ao mundo físico. Desde Bosh e Arcimboldo, não atingia a arte ocidental a tão elevado grau de abstração e fantasia.

Dadá. O movimento dadaísta irrompeu ao mesmo tempo na França, com André Breton, Eluard, Soupault; na Suíça, com Tristan Tzara e Arp; nos E.U.A., com Marcel Duchamp; na Alemanha, com Schwitters. Inspiravam-no os escritos de Lautréamont e as colagens de Picasso, bem como a arte metafísica de De Chirico. Estilo de após-guerra, afirmava como essência e finalidade de tudo, da arte inclusive, o absurdo. Até 1922 caracterizou-o um feroz niilismo; de então por diante (e esse seu título maior) preparou o caminho para o Surrealismo, com o qual terminaria por se confundir.

Surrealismo. A arte metafísica, o Dadaísmo e os escritos de Freud originaram o Surrealismo, já anunciado por artistas como Bosh, Baldung Grien, Arcimboldo, Goya, Füssli, etc. O Surrealismo não busca a destruição da cultura, como o Dadaísmo: pelo contrário, coloca-se numa posição construtivista. As bases do movimento estão no Manifesto de 1924, redigido pelo poeta André Breton, para quem o Surrealismo se resume “no automatismo psíquico puro, pelo qual se procura exprimir, seja de que maneira for, o funcionamento real da mente humana”.

Os principais surrealistas são Dalí, Ernst, Arp, Klee, Miro, Tanguy, Magritte, e mais recentemente Dubuffet, Matta e Lam.

Pintura “Ingênua”. Os cubistas descobriram em 1905 a pintura de Henri Rousseau. Assim começou a valorização da pintura “ingênua”, às vezes chamada (erroneamente) “primitiva”. O pintor ingênuo não teve aprendizagem acadêmica, produzindo por absoluta necessidade de expressão. Julga-se intimamente um realista, e tem em mira copiar com a maior fidelidade a natureza – adicionando, porém, à cópia, certo elemento poético, que lhe é inato. O colorido, o mais das vezes, é livre; o desenho, econômico.

Além de Rousseau, celebrizaram-se especialmente os “ingênuos” Séraphine (1864-1934), Vivin (1861-1936), Bombois (n. 1883), Bauchant (1873-1958).

Realismo Social. Para os teóricos do realismo social, a arte se destina ao proletariado, devendo ser rejeitada como falsa a que ultrapasse o seu entendimento. O fim da arte seria então “ajudar o proletariado a atingir os seus destinos”. Essa teoria artística, adotada oficialmente pela U.R.S.S., conquistou adeptos em vários países, logo após a última guerra e, a despeito de contar entre os seus fiéis com artistas da categoria de Rivera, Orozco, Tamayo, Siqueiros, quase descambou para um frio academicismo.

Tendências Abstratas. O movimento contra o Naturalismo atingiu no século atual seu ponto máximo. Datam as primeiras obras não-figurativas, como ficou dito, de antes de 1914. Mas após 1945 é que o Abstracionismo veio a ser introduzido em quase todos os países. Com a diferença de que, antes de 1914, a arte abstrata era intelectualmente disciplinada, apegando-se à forma geométrica, à ordem, à harmonia; ora, após 1945, o que se viu foi a vitória de um abstracionismo não mais baseado na razão, mas na intuição. Abstracionismo a que se chamou de Expressionismo Abstrato, e que se divide em quase tantos estilos quantos são os pintores que o praticam. A influência dos ideogramas orientais fez-se sentir mais recentemente sobre os tachistas (do francês tache, mancha), liderados por Wols e Fautrier, e sobre os adeptos da Action Painting, ou pintura do gesto, capitaneados por Pollock, Kline, Tobey, etc.

Os Independentes. À margem de tendências e de movimentos, a arte moderna presenciou o aparecimento de pintores independentes,que sofreram, é certo, a influência dessa ou daquela estética, mas sem se apegarem nunca a nenhuma em caráter definitivo. Os principais entre tais artistas são Utrillo e Modigliani, Soutine e Kokoschka, Chagall e Rouault – em verdade, alguns dos mais notáveis artistas do século.

A Arte Moderna no Brasil. A primeira exposição de arte moderna no Brasil foi a efetuada em 1913 por Lasar Segall em São Paulo. Despertou maiores reações a de Anita Malfatti, realizada ainda em São Paulo, em 1916. Sempre em São Paulo, realizou-se em 1922 a Semana da Arte Moderna, de que participaram Di Cavalcanti, Brecheret e Goeldi. A Semana teve a vantagem de tornar nacional um movimento até então puramente local.

No Brasil repercutiram fracamente movimentos como Cubismo (que influiu, porém, sobre o Pau-Brasil, de 1926, e o antropofagista, de 1928, de Tarsila do Amaral), o Futurismo, a Arte Metafísica, o Surrealismo. Um construtivismo retardado originou-se no Rio de Janeiro e em São Paulo sob a denominação de Concretismo, logo seguido pelo Neoconcretismo, na década de 1950. Quanto ao Expressionismo, tem em Segall e em Portinari seus principais seguidores, e no setor da gravura gerou um mestre como Goeldi, falecido em 1961. Os principais “ingênuos” nacionais são, no Rio de Janeiro, Heitor dos Prazeres, em São Paulo, José Antônio da Silva. Logo após a II Guerra Mundial, o Realismo Social fez seu aparecimento, com artistas como Scliar e Glauco Rodrigues, que depois iriam conduzir suas pesquisas em outros sentidos. Com Antônio Bandeira, Milton Dacosta e outros, instalou-se, por volta de 1947, o Abstracionismo, hoje generalizado. Quanto a independentes, possui o Brasil em Pancetti, Guignard, Djanira e Iberê Camargo seus mais notáveis representantes.

Outras datas notáveis da arte moderna no Brasil: 1935, Portinari é premiado em Pittsburgh com o quadro “Café”, 1958, criação do Museu de Arte Moderna do Rio; 1951, Primeira Bienal de São Paulo e criação do Salão Nacional de Arte Moderna.

fonte: Portal Artes

sábado, 27 de novembro de 2010

ARTE PRÉ-HISTÓRICA

Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.

Divisão da Pré-História:

Paleolítico - a principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.

Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Destaca-se: Vênus de Willendorf.

 Vênus de Willendorf



PALEOLÍTICO INFERIOR
aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.;
primeiros hominídios;
caça e coleta;
controle do fogo; e
instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados. PALEOLÍTICO SUPERIOR
instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol e linha; e
desenvolvimento da pintura e da escultura.

Neolítico - a fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais.

Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva.

Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.

Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical.

 Stonehenge Dolmen
-possibly used for astronomical observations or rituals. It is the earliest example of public art in N. Europe.

O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa.

NEOLÍTICO
aproximadamente 10.000 a 5.000 a.C.
instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
início do cultivo dos campos;
artesanato: cerâmica e tecidos;
construção de pedra; e
primeiros arquitetos do mundo. IDADE DOS METAIS
aproximadamente 5.000 a 3.500 a.C.
aparecimento de metalurgia;
aparecimento das cidades;
invenção da roda;
invenção da escrita; e
arado de bois.

As Cavernas

Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”.

Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são:

Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902.

Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.

Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994.

Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos.

Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. Nessa região encontra-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres. Para saber mais visite: http://www.fumdham.org.br/parque.asp

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Onde havia gente - Os arqueólogos já encontraram vários registros de seres humanos pré-históricos que viviam no Brasil há pelo menos 11.000 anos:

Curiosidades:

"O trajeto marítimo do Homo erectus" e "Os ancestrais do homem moderno":


Os primeiros homens da América - Estudos mostram que a colonização deve ter sido mais complexa do que se pensava:


Técnica do carbono-14

LAHR, Marta Mirazón. Folha de S.Paulo. 15 Junho 1997.

O carbono é um dos elementos mais importantes na composição dos organismos. Os seres vivos absorvem constantemente uma forma estável desse carbono, o carbono-14, que tem uma "meia-vida" de cerca de 5.730 anos (meia-vida é o tempo necessário para reduzir pela metade, através de desintegração, a massa de uma amostra desse elemento radioativo.

Depois que morre, o organismo deixa de receber carbono-14. Esse, agora um fóssil, vai perdendo seu carbono-14 pela desintegração (ou "decaimento").

Para medir o que restou de C-14 é preciso queimar um pedaço do fóssil, transformando-o em gás, que é analisado por detectores de radiação. O C-14, ao se desintegrar emite elétrons que podem ser captados pelos detectores.

O índice de C-14 é comparado com o carbono não radioativo, o C-12, para se checar quanto do carbono radioativo decaiu, e com isso determinar a data na qual o organismo morreu.

Uma variante mais moderna da técnica é a AMS (sigla em inglês para espectrometria de massa por acelerador), que também mede a proporção na amostra do carbono-14. Sua vantagem é poder fazer a medição, diretamente, sem que seja necessário queimar parte razoável da amostra para fazer o teste. A datação por esse método é especialmente valiosa para materiais orgânicos.

fonte: História da Arte e Faculdade de Evansville

LINHA DO TEMPO

Os historiadores de arte, críticos e estudiosos classificam os períodos, estilos ou movimentos artísticos separadamente, para facilitar o entendimento das produções artísticas.

Não há coincidência com a linha do tempo histórica, pois a partir de 1848 consideramos o início da Arte Moderna e o movimento Pop Art o início da Arte Pós-Moderna. Porém, optamos por apresentar a arte por meio da linha do tempo histórica, por considerarmos ser mais didática.

fonte: História da Arte