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domingo, 30 de janeiro de 2011

Para cinéfilos e pessoas de gosto refinado

Para cinéfilos e pessoas de gosto refinado.
Uma ação que nas cidades anteriores à eletricidade tinha uma importância capital para a segurança dos transeuntes e, sobretudo, dos que dormiam. É a definição para a ronda corriqueira que se fazia todas as noites.
Tal costume de tempos antigos serviu de tema para duas artes e suas obras. Para a pintura, arte que se manifesta desde a época das cavernas e para a arte da época contemporânea, o Cinema. Para a pintura o tema Ronda da Noite nomeou uma das obras de Rembrandt e para o cinema, a obra de Peter Greenaway.
A obra cinematográfica registra justamente o momento da vida que o pintor estava vivendo na época da criação e produção do quadro e o processo histórico que a Holanda e a Europa estavam passando. Os papéis na película são interpretados por Martim Freeman, Emily Holmes, Jodhi May, Eva Birthistle e Toby Jones.
Para avivarmos nossa memória, Rembrandt (1606-1669) foi expressão do Barroco do norte europeu e seu verdadeiro nome era Harmenzoon Van Ryin. Suas obras mais célebres são Tobias e Sua Família, O Samaritano, Os Peregrinos de Emaús, A Lição de Anatomia e esta que serviu de base para a obra de Grenaway, A Ronda Noturna. Leia mais...

Dormir numa galeria de arte

Com 300 obras de arte a decorar-lhe os quartos, salas, bares e restaurante, o Lutetia, em Paris, contaria as histórias de um século se as suas paredes tivessem ouvidos. Artistas, políticos e comerciantes fazem parte da vida deste hotel.
Assim que entramos, cruzamo-nos com Charlie Watts, o baterista dos míticos Rolling Stones. Talvez seja presságio das estórias que o histórico Hotel Lutetia, no parisiense bairro de Saint-Germain-des-Prés tem para contar. No coração da Paris artística e literária, serviu de inspiração, de casa ou de ponto de encontro a Matisse, Antoine Saint-Exupéry ou Picasso. Foi aqui que De Gaulle passou a noite de núpcias, em Abril de 1920. E a actriz Catherine Deneuve chegou a chamar-lhe o seu segundo escritório. Leia mais...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Morreu hoje (5) o pintor moçambicano Malangatana Ngwenya

Maputo (Agência Brasil) – Morreu hoje (5) o pintor moçambicano Malangatana Ngwenya. Ele tinha 74 anos e estava internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, Portugal.
Nomeado “Artista da Paz” pela Unesco, ele ficou famoso no mundo pelos retratos que fez da guerra colonial em seu país. Enormes murais de Malangatana decoram vários prédios em Maputo, como, por exemplo, o hall de entrada do Ministério do Interior e as paredes externas do Museu de História Natural.
Malangatana Valente Ngwenya (“crocodilo”, na língua changana) nasceu em 6 de junho de 1936 em Matalana, periferia de Lourenço Marques (hoje Maputo), capital da então província ultramarina de Moçambique. Foi pastor, agricultor, aprendiz de curandeiro e catador de bolas em um clube de tênis. Foi lá que conheceu o biólogo português Augusto Cabral, que o ajudou nos primeiros passos na arte. Leia mais...