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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Após 54 anos em New York Guerra e Paz de Cândido Portinari volta ao Brasil

A obra pode ser vista até amanhã no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

No palco, ‘Guerra e Paz’ inspira outras artes: música, poesia e dança. Uma obra tão grandiosa que merecia uma homenagem à altura.

“Essa obra do Portinari, ela é muito especial, muito inspiradora. Desde o momento que ele começou a fazer, e tudo é bonito nesta obra”, diz a presidente da Fundação do Theatro Municipal, Carla Camurati.

No mesmo Theatro, os painéis foram apresentados pela primeira vez aos brasileiros em 1956.

Cândido Portinari


Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras—de pequenos esboços e pinturas de proporções padrões como O Lavrador de Café a gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova York em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

GUERRA E PAZ de CÂNDIDO PORTINARI - Clique para ampliar

Em 1952,o então Secretário Geral da ONU, Sr. Trygve Lie, sugere que cada nação membro da Organização das Nações Unidas faça uma contribuição cultural àquela instituição cuja sede está sendo construída. 

O governo brasileiro, através do Ministro das Relações Exteriores na época, João Neves da Fontoura, encomenda então a Portinari, dois painéis que serão oferecidos à ONU, para decorar sua sede. 

Em 1954, Portinari mostra as maquetes na exposição em homenagem ao IV Centenário da cidade de São Paulo, realizada no Museu de Arte de São Paulo/MASP.  

Os painéis foram inaugurados em 6 de setembro de 1957, sem a presença de Portinari. Estavam presentes entre os brasileiros o Embaixador Cyro de Freitas Valle, o chefe da Comissão de Organismos Internacionais, Jayme de Barros e sua mulher Marina de Barros, a Consul do Brasil, em Nova York, Dora Vasconcellos e a própria Rosinha Leão. 

Referências:

Wikipédia, Projeto Portinari e O Globo 



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